E OS FILHOTES VOLTAM A NASCER…..!
Mesmo após um forte swell, com grandes ondas que destruíram muitos ninhos, alguns filhotes de tartarugas conseguiram vencer mais esse obstáculo.
A equipe estava monitorando a praia pela manhã quando foram surpreendidas por um único filhote de tartaruga-verde. A equipe ficou ao lado dele até o mesmo encontrar o mar e seguir seu destino.
Leitura de microchi.
Nesta mesma manhã, outra fêmea adulta foi avistada. Ela havia perdido a hora da maré e só poderia voltar para o mar na próxima maré alta. Neste caso nossa equipe aproveitou para fazer a leitura do microchip e coletar dados biológicos.
Outra vantagem da utilização do microchip que verificamos é a sua leitura em qualquer condição meteorológica, principalmente na chuva. Avaliamos nesse mês a rapidez que o novo mecanismo proporciona. Pois em muitos animais foi somente passar o leitor para reconhecer que a tartaruga já havia sido marcada, evitando uma manipulação excessiva no animal para ler a numeração na anilha metálica.
Nestas duas semanas a coleta de sangue foi intensificada… deste modo poderemos avaliar a saúde das tartarugas-verdes que nidificam no Atol das Rocas. Você sabia que as hemácias das tartarugas são diferentes das hemácias dos mamíferos? As hemácias das tartarugas tem núcleo e dos mamíferos não. Isso é explicado pelo processo evolutivo, no qual os mamíferos elevaram sua temperatura corporal e desenvolveram a capacidade de mantê-la relativamente constante. Isto ocasionou um incremento da taxa metabólica e de uma exigência maior no transporte de oxigênio (O2).
Como o núcleo celular é uma estrutura metabolicamente ativa, ele consome quantidades consideráveis de O2. Com a perda do núcleo, as hemácias dos mamíferos deixam de utilizar oxigênio, tornando-se mais eficientes no transporte desse gás.
O trabalho continua… já microchipamos mais de 85 animais… Você quer saber mais sobre o nosso trabalho? Veja nosso vídeo, acompanhe nossa expedição e curta nossa página no facebook!