A energia está ligada a praticamente todas as atividades que realizamos no nosso dia a dia, de maneira direta e indireta. Atualmente essa energia depende de fontes não renováveis, ou seja, utilizam recursos naturais que terão um fim a médio ou longo prazo. O petróleo é a principal fonte de energia do mundo, é um recurso relativamente barato e de fácil transporte, entretanto trata-se de um recurso finito e tem um potencial destruidor muito grande pois libera gás carbônico e poluentes durante sua queima. Além do petróleo outras fontes de energia como carvão e gás natural também estão com os dias contados. Diante desse quadro novas fontes de energia são estudas e exploradas, são as fontes renováveis de energia. Aqui já falamos da energia eólica (https://www.iguiecologia.com/energia-eolica/ ), energia das ondas do mar (https://www.iguiecologia.com/energia-que-vem-do-mar/), energia solar (https://www.iguiecologia.com/maior-usina-de-energia-solar-do-mundo/) e energia hidrelétrica (https://www.iguiecologia.com/agua-como-fonte-de-energia/ ) mas há uma nova forma de obter energia da água: a energia azul.
A Energia azul é a energia obtida pela diferença entre a concentração de sal e a água do mar e a do rio com o uso de osmose (A osmose é o nome dado ao movimento da água em meios de concentrações e diferentes solutos separados por uma membrana semipermeável). Quando um rio despeja suas águas no oceano, há uma liberação gigantesca de energia, que tem todo o potencial para ser aproveitada para geração de eletricidade. Essa energia foi desenvolvida nos anos 70 e está sendo considerada uma fonte de energia do futuro, por ser uma fonte inesgotável e sem emissão de poluentes. A proposta é criar uma bateria carregada pela passagem de água salgada por membranas especiais permeáveis somente a um dos íons, assim será possível criar diferentes polos energéticos e, consequentemente, gerar eletricidade.
Embora esse tipo de energia ainda esteja em fase de testes a tecnologia para gerar energia elétrica através da energia osmótica está ao nosso alcance, o grande problema é que para construir uma grande estação de geração de energia será necessária uma membrana de grandes proporções, podendo se estender por milhões de metros quadrados. As membranas estudadas até hoje são caras e com baixa eficiência tecnológica, encarecendo muito a energia elétrica gerada nesse processo.