De acordo com a noticia da direção do Parque nacional de Galápagos, no Facebook, 1.436 iguanas terrestres (Conolophus Subcristatus), foram retiradas da Ilha Norte de Seymour. Esta atividade foi realizada em conjunto com a Universidade Massey da Nova Zelândia e a organização de conservação da ilha.
O projeto é divido em 4 fases, sendo que as duas primeiras foram iniciadas no final do ano passado com a captura, transferência e quarentena desses indivíduos na Ilha de Santa Cruz. E a terceira e quarta fase corresponde a liberação e o monitoramento destes animais em áreas costeiras que possuem ecossistemas semelhantes aos de seu habitat natural, com a presença de vegetação abundante para a sua alimentação.
A última etapa, que terá inicio em fevereiro, é o monitoramento destes animais, verificando a sua reprodução, as plantas que estão ingerindo, taxa de mortalidade, entre outros. Para isso o projeto conta com 25 guarda-parques.
De acordo com o diretor de ecossistema do parque, Danny Rueda, “Esta medida de gestão permitirá proteger a população de iguanas terrestres de Seymour Norte, estimada em 5000 indivíduos, diante da baixa disponibilidade de alimentos. A iguana terrestre é um herbívoro que ajuda os ecossistemas através da dispersão de sementes e a manutenção de espaços abertos sem vegetação, portanto, um número reduzido permanecerá em Seymour North para não gerar uma mudança drástica na cobertura vegetal da ilha”.
O último registro de iguanas terrestres na ilha de Santiago foi feito pela última vez em 1835, durante a visita que Charles Darwin fez ao nordeste da ilha. Quase dois séculos depois, esse ecossistema novamente terá essa espécie por meio dessa iniciativa de restauração.
O diretor do Parque, Jorge Carrión, afirma que elas foram extintas pela presença de espécies invasoras, como o porco, que foi erradicado em 2001, durante a execução do projeto Isabela.
Vamos torcer para que essa iniciativa consiga resultados positivos!