Os fragmentos de polímeros que pertencem à classe de Microplásticos (MPs) são os piores tipos de poluição existente, pois eles se degradam e se dispersam rapidamente, chegando a permear e permanecer nos ambientes mais remotos ( https://www.iguiecologia.com/microplastico-poluicao-invisivel/ ). Consequentemente, ele passa a integrar alguns organismos aquáticos que são consumidos por nós. Como já foi visto, pesquisas envolvendo MPs em alimentos é considerado um problema emergente de interesse global que requer pesquisa para poder avaliar os riscos potenciais para os consumidores.
Neste aspecto, tanto o impacto no meio ambiente como para a saúde humana, revela a extrema importância do entendimento fisiológico e morfológico da sua presença nos organismos para minimizar seus efeitos deletérios futuros.
Este estudo, desenvolvido pela aluna Tatiane Borges Vilela, sob orientação do Prof. Dr. Pedro Carlos Pinheiro e co-orientação do Dr. Johnatas Adelir-Alves, da Universidade da Região de joinville (UNIVILLE), com financiamento da iGUi Ecologia, visa analisar a presença dos MPs no trato gastrointestinal das espécies comercialmente pescadas no litoral catarinense com o intuito de ajudar a compreender a dinâmica dos processos tróficos em nossos mares e as possíveis implicações na saúde humana.
Os resultados desta pesquisa são também de interesse da saúde pública e não somente ambiental, pois agora somos afetados em nosso próprio organismo!