Vamos aprender mais com os nossos estudantes?
A iGUi está fornecendo bolsas de iniciação científica para 5 alunos de graduação. Os alunos terão um ano para desenvolver suas pesquisas e continuar com um bom rendimento no histórico escolar.
Neste mês de Junho conheceremos o estudo da aluna de Medicina Veterinária da Universidade Vila Velha, ES, Daniela Neris Nossa, sob orientação ao prof. Dr. Marcelo Renan de Deus Santos, que estudará a “PERFIL MICROBIOLÓGICO E SENSIBILIDADE BACTERIANA DE UMA POPULAÇÃO DE JACARÉS DO PAPO AMARELO, Caiman latirostris (DAUDIN, 1802), SELVAGENS EM VIDA LIVRE, NA MATA ATLÂNTICA DO ESPÍRITO SANTO, BRASIL.”
Dada a atual degradação do meio ambiente, ações e estudos que visam a conservação e preservação dos ecossistemas, devem ser considerados como pauta principal e de grande importância para a humanidade. Estudos sobre ecologia e conservação da biodiversidade são ferramentas cruciais no processo de conservação e devem atuar como direcionadores de políticas e ações humanas no sentido de se evitar e diminuir a extinção de espécies, inclusive a humana.
Frente ao grande impacto que as atividades antrópicas impõem sobre as populações de jacarés-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) no Brasil e a necessidade crescente de informação técnico-científica a respeito dos aspectos sanitários da espécie, o Instituto de Ensino Pesquisa e Preservação Ambiental Marcos Daniel (IMD) desenvolve o Projeto Caiman – Jacarés da Mata Atlântica. O projeto tem como objetivo avaliar a saúde da população de jacarés-de-papo-amarelo, assim como, traçar ações que promovam a conservação dessa espécie no estado do Espírito Santo.
Dentre os trabalhos desenvolvidos pelo projeto, um deles é o estudo de determinação do perfil microbiológico e de resistência microbiana a antibióticos. Com o uso de swabs estéreis são coletadas amostras biológicas da cloaca dos animais, no laboratório é realizado o cultivo e identificação bacteriana. As bactérias isoladas são então submetidas ao teste de resistência bacteriana a 20 tipos de antibióticos diferentes. O estudo irá gerar conhecimento técnico-científico extremamente relevante para determinar o perfil sanitário das populações de crocodilianos no sudeste brasileiro, seu potencial zoonótico e seu uso como indicador da qualidade ambiental. Além disso, as informações obtidas servirão como base para desenvolver estratégias de biomonitoramento ambiental utilizando o Caiman latirostris como espécie sentinela, bem como elaborar ações de manejo e conservacionistas para a espécie na mata atlântica.
A parceria entre o Instituto Marcos Daniel, a ArcelorMittal e iGUi ecologia leva ao pé da letra o lema “conhecer para preservar”, fomentando a pesquisa em saúde e conservação de crocodilianos brasileiros.
Este trabalho já foi apresentado na X semana acadêmica de medicina veterinária e no III simpósio de pós-graduação em ciência animal, em abril, na Universidade Vila Velha.
VARIAÇÃO TEMPORAL NA COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DOS ASSOBIOS DE Sotalia guianensis NA BAÍA DA BABITONGA EM SÃO FRANCISCO DO SUL – SC
Neste mês de abril conheceremos o estudo da aluna de Ciências Biológicas da Universidade da Região de Joinville, SC, Jéssica Patrícia Bandeira, sob orientação ao profa. Dra. Marta Jussara Cremer, que estudará a “VARIAÇÃO TEMPORAL NA COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DOS ASSOBIOS DE Sotalia guianensis NA BAÍA DA BABITONGA EM SÃO FRANCISCO DO SUL – SC.”
Sotalia guianensis é um pequeno cetáceo da família Delphinidae que se distribui desde Florianópolis, Santa Catarina até a Nicarágua. Ao longo da costa brasileira, tem distribuição ampla, habitando áreas costeiras, baías protegidas e estuários. A quantidade de estudos com esta espécie vem aumentando ao longo dos anos, mas, apesar disso, o boto-cinza está classificado como “dados deficientes” pela IUCN.
Devido a sua proximidade da costa, a espécie é diretamente afetada pelas atividades antrópicas, como a pesca, a poluição, os ruídos, as alterações do ambiente, a redução dos estoques pesqueiros, a movimentação portuária e o turismo desordenado. Ruídos causados por essas atividades podem causar distúrbios comportamentais e fisiológicos, mudanças da vocalização, no crescimento, na reprodução e na sobrevivência, como também perdas auditivas temporais e até mesmo a redução de uso ou abandono do habitat. Muitos cetáceos, devido às suas necessidades fisiológicas, permanecem em águas com elevado grau de perturbação sonora por dependerem destes lugares para a manutenção de suas atividades, o que evidencia a importância destas áreas para as espécies. Contudo, este comportamento não significa a ausência de impactos à espécie associados ao aumento no nível de ruídos.
Os golfinhos, como predadores de topo de cadeia, são ótimos indicadores da qualidade ambiental dos ecossistemas aquáticos, uma vez que a variação espaço-temporal da dieta dos golfinhos pode refletir impactos de origem antrópica sobre os recursos. Além disso, a definição das áreas de alimentação de mamíferos marinhos é importante subsidio para a proposição de áreas marinhas protegidas para a conservação das espécies e seus ecossistemas. Uma maior conservação da espécie será atingida a partir de trabalhos contínuos de pesquisa sobre a espécie e do preenchimento de lacunas de conhecimentos a respeito dos aspectos biológicos, demográficos e ecológicos, por isso a grande importância da realização desse estudo.
PROJETO DE TÉCNICAS DE PRODUÇÃO DE PISTIA STRATIOTES L. PARA ALIMENTAÇÃO DO PEIXE-BOI DA AMAZÔNIA (Trichechus inunguis)NO RIO UATUMÃ, CPPMA/AM.
Neste mês de março conheceremos o estudo da aluna de Ciências Biológicas da Estácio do Amazonas, AM, Lilia Rayanne Abreu Ferreira, sob orientação do prof. Dr. Ricardo Felipe de Souza Caramês, que estudará a “Técnicas de produção de pistia stratiotes l. para alimentação do peixe-boi da Amazônia (trichechus inunguis) no rio Uatumã, CPPMA/AM.”
Na Amazônia a conservação do peixe-boi da Amazônia (Trichechus inunguis), conta com o Centro de Preservação e Pesquisa de Mamíferos e Quelônios Aquáticos (CPPMQA), localizado na Usina Hidrelétrica de Balbina, na bacia do Rio Uatumã, Amazonas, mantido pela Eletrobrás Amazonas GT. Desde 1992, atua diretamente na reabilitação do peixe-boi, possibilitando inclusive a reprodução em cativeiro. Atualmente o CPPMQA abriga 53 peixes-bois, desde filhotes, jovens e adultos, que são acompanhados diariamente para a melhor compreensão e conhecimento de sua biologia e fisiologia, e estratégias de manejo. Os peixes-bois amazônicos alimentam-se exclusivamente de plantas aquáticas e semiaquáticas em habitat natural. No CPPMQA, recebem diariamente plantas aquáticas, como a alface d’água (Pistia stratiotes L.), produzidas em tanques naturais, chegando representar 60% da alimentação desses animais, os outros 40% provêm de contrato com empresa distribuidora de verduras de Manaus que traz os produtos duas vezes por semana à Balbina. A macrófita Pistia stratiotes oferecida aos peixes-bois cativos, é uma das espécies preferida presente no hábito alimentar desses animais, sendo importante para manter seu comportamento alimentar (herbívoro – consumidor de plantas), que por sua vez, exercem a mesma preferência alimentar em ambientes naturais. O objetivo do CPPMQA é reintroduzir esses animais em ambiente natural, e o tipo de alimentação oferecida aos animais, à forma como é realizado o manejo e transporte, influenciará diretamente no sucesso de reintrodução dessa espécie. O CPPMQA junto com o projeto, realizará análises da alimentação da Pistia stratiotes L, obtendo o conhecimento da ecologia destes vegetais, os fatores físicos e químicos que podem influenciar no crescimento dessa macrófita, avaliando quais são os fatores que determinam as condições favoráveis à ocorrência, desenvolvendo técnicas para cultivo e reprodução do vegetal em condições naturais e comparação com outras técnicas, garantindo melhor nutrição dos peixes-bois, com enfoque na reabilitação e soltura.
Avaliação de crescimento vegetativo de macrófitas aquáticas para aplicação em sistemas wetlands construídos
Neste mês de janeiro conheceremos o estudo do aluno de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia Igor de Barros Rigueira Fernandes, sob orientação do prof. Dr. Cleiton Bittencourt da Porciúncula, que estudará a “Avaliação de crescimento vegetativo de macrófitas aquáticas para aplicação em sistemas wetlands construídos”
Toda forma de vida tem como principal objetivo crescer e multiplicar, para garantir a sobrevivência de sua linhagem genética. Vemos isso na mais singular forma de vida como bactérias e fungos, ou nas mais complexas como o próprio ser humano. O principal problema de qualquer forma de vida, é o impacto que ela gera no ambiente em que sobrevive.
Bactérias e fungos que crescem em meio fechado com restrição de nutrientes, produzem cargas tóxicas em seu metabolismo, as quais em excesso ocasionam a própria morte dos fungos e bactérias. A fermentação dos fungos e bactérias produz também álcoois e ácidos que são impróprios ao desenvolvimento da maioria dos microrganismos. Isso ocorre também com os seres humanos que dia após dia produzem diversos resíduos que contaminam a água, o ar e o solo.
O principal objetivo deste projeto de pesquisa é descobrir formas de minimizar esses efeitos, estudando meios de tratar o resíduo gerado. A compreensão de como as plantas aquáticas crescem ajudará a obter dados experimentais que servirão de base para realizar estudos do impacto causado pelas macrófitas em diferentes tipos de águas, facilitando o entendimento de sua dinâmica de crescimento populacional e o projeto de tratamentos eficazes de despoluição.
As figuras 1 a 3 abaixo ilustram a amostragem de plantas aquáticas realizadas às margens do Lago Dourado, no município de Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul. Este reservatório de água é uma das principais fontes de água do município. Assim, espera-se que o estudo do crescimento destas plantas ajude na compreensão do comportamento do lago sob diferentes condições ambientais.
Nada disso seria possível sem o apoio da empresa iGUi, que vendo tudo que acontece no mundo, incentiva jovens a pensarem em formas de resolverem esses problemas e financia os meios para tal. Uma empresa que entende que toda forma de vida está interligada independente de tão pequeno que ela seja.
Biorremediação com macroalgas: uma solução sustentável.
Neste mês conheceremos o estudo da aluna de Oceanografia Mariana D. Bastiani, sob orientação do prof. Dr. Leonardo Rörig, que estudará a “Biorremediação de poluentes inorgânicos (N, P) na lagoa da Conceição/SC utilizando a macroalga Ulva lactuca.”
O crescimento populacional e o avanço desordenado da ocupação urbana nas regiões costeiras, aliados à intensificação das atividades industriais, representam um aumento da influência humana nestes ecossistemas. Devido à alta geração de resíduos, que normalmente são descartados nos rios, lagoas, estuários, baías e chegam até o oceano, a poluição das águas vem se tornando uma questão cada vez mais preocupante em todo o mundo. Por se tratar de um bem vital, a necessidade de conservação e recuperação dos recursos hídricos é de extrema importância e exige a busca por medidas mitigatórias eficientes e sustentáveis.
O processo de biorremediação consiste em remover compostos contaminantes do ambiente a partir de organismos vivos tais como microrganismos, plantas, fungos e algas, que podem utilizar estes elementos presentes na água para o seu desenvolvimento. Os sistemas de tratamento de efluentes ainda são deficientes em muitos locais e, quando ocorrem, dificilmente eliminam compostos inorgânicos dissolvidos, tais como nitrogênio (N) e fósforo (P). Altas concentrações desses compostos costumam ser encontradas em águas que recebem descarga constante de esgoto doméstico e industrial, podendo levar à eutrofização do ambiente e causar impactos significativos à fauna, flora e até mesmo à população local.
A Lagoa da Conceição, localizada em Florianópolis (SC), é um dos cartões postais da cidade, muito freqüentada por moradores e turistas. Durante a alta temporada, a população na região chega a triplicar e as preocupações com o controle da poluição aumentam. Por ter ligação com mar é considerada uma laguna, que contém água salobra, e infelizmente se tornou alvo da contaminação pela descarga de efluentes não tratados ou tratados incorretamente. Neste contexto, as algas marinhas do gênero Ulva (Chlorophyta), tornam-se aliadas no processo de biorremediação, removendo estes compostos do ambiente e disponibilizando biomassa de algas com grande potencial econômico para a produção de fertilizantes, rações, biocombustíveis e outras aplicações industriais.
Assim, com o objetivo de reduzir as concentrações de poluentes inorgânicos dissolvidos na Lagoa da Conceição, o projeto de biorremediação a partir do uso de macroalgas se apresenta como uma importante proposta mitigatória sustentável para a região.
Fotos: Eduardo de Oliveira Bastos
BOLSA iGUi DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
O processo de seleção da iGUi Inciação Científica foi concluído. Gostaríamos de agradecer a todos que participaram do processo seletivo e esperamos que os candidatos aprovados na seleção desempenhem ao máximo suas pesquisas, seguindo o cronograma estabelecido. As notas obtidas pelos candidatos, nos diferentes quesitos da avaliação, foram justificadas primeiramente pelo histórico escolar seguido pela avaliação do projeto.
Os nomes dos aprovados são:
- Jéssica Bandeira;
- Daniela Neris Nossa;
- Lilia Rayanne;
- Mariana Dantas Bastiani;
- Igor de Barros Rigueira Fernandes.
Pedimos aos selecionados que aguardem contato da equipe da iGUi Ecologia para maiores informações.
Agradecemos a todos os estudantes e orientadores por participarem desta seleção.
Qualquer dúvida estamos a disposição.
Cordialmente,
Equipe iGUi Ecologia
Poxa, não pode ser do 5º ano?? =/
Olá boa tarde, gostaria de saber onde se encontra o edital do programa científico. Me interessei, porém queria mais informações.
Tudo bem Reginara? Para obter maiores informações, mande um e-mail destacando no assunto Bolsa de Iniciação Científica para o e-mail: contato@igui.com.
Obrigado!
Oi, não To conseguindo mandar o email pra receber o edital
Olá Sarah envie um e-mail para contato@igui.com para mais informações.
Obrigado!
Há algum projeto ou edital para graduado? Obrigada.
Graziela, envie um e-mail para (contato@igui.com) para obter mais informações.
Obrigado!
Olá, enviei um e-mail solicitando o edital e ainda não obtive respostas.
Bom dia!! Preciso inserir os documentos para avaliação do projeto científico. Como faço? Pois não encontrei o campo para fazer a inscrição no site.
Grato
Ricardo Caramês
Ricardo envie um e-mail para (contato@igui.com) para obter mais informações.
Obrigado!
Acabei de mandar minha inscrição, gostaria de saber se haverá uma espécie de retorno confirmando se chegou a mensagem. Fico no aguardo. Obrigada!
A que horas sairá o resultado do Programa?
Olá, gostaria de saber se a divulgação do resultado do programa Iniciação Científica será divulgado neste site, e em qual aba?
Desde já obrigada.
Olá Alyne, entre no link abaixo e veja o processo de seleção da iGUi Inciação Científica que foi concluído.
http://www.iguiecologia.com/programa-cientifico/
Infelizmente não deu pra mim!
Mas , parabéns aos selecionados! Muito sucesso nos projetos!
Quando abrirão inscrições para novas bolsas de iniciação científica?