A Morsa (Odobenus rosmarus) é um mamífero marinho de grande porte que vive nas águas do Ártico. Ele não é encontrado no hemisfério sul, assim como o pinguim não é encontrado no hemisfério norte.
Uma morsa fêmea adulta pode chegar até 2,60 metros de comprimento, sendo o macho maior, de 3 a 4 metros. Subdivide-se em três subespécies: morsa do Atlântico (O. rosmarus) que vive no oceano Atlântico, a morsa do Pacífico (O. rosmarus divergens) que habita no oceano Pacífico e O. rosmarus laptevi, que vive no mar de Laptev.
Como são grandes e pesados, eles não se deslocam muito bem em terra, podendo até utilizar suas presas para se locomover, cravando os dentes no gelo e puxando o corpo para frente. Esse movimento deu origem ao nome do gênero Odobenus, que significa “aquele que caminha com os dentes”. Suas presas/dentes podem atingir 90cm (fêmeas) a 1,10 m (machos).
Esses animais vivem em bandos, sendo que no final da primavera e no verão, centenas de milhares de morsas do oceano Pacífico migram do mar de Bering para o mar de Chukchi através do estreito de Bering.
Mas, em 2007 as morsas começaram a chegar em uma vila remota na costa noroeste do Alasca, aldeia de Inupiat, em Point Lay. A migração dos animais para esse local é devido ao derretimento de gelo do mar, no qual o utilizavam para repousar. Essa migração não é natural, nós homens estamos causando esse derretimento devido ao aquecimento global.
Além disso, essa migração está causando severos danos para a própria população e mais uma vez devido ao homem…. Muitos turistas são atraídos por causa dessa migração e querem registrar esse momento, porém ao invés disso, a chegada dos humanos causa alvoroço nos animais que com receio saem em direção ao mar para se esconderem. Nesta saída, muitos filhotes são esmagados pelos adultos.
Assim, os moradores criaram o turismo reverso, ao invés de atrair os turistas, eles estão os afastando para a preservação dos animais.