Agora em novembro está acontecendo a 26ª Conferência da ONU sobre a Mudança Climática, em Glasgow. Alguns debates foram realizados e os meios de transportes mais sustentáveis foi um deles.
O setor de transporte é responsável por 25% das emissões globais, deste modo, mudar esse setor exige um investimento considerável, tanto nos meios de transporte em si, como também nos combustíveis.
A COP solicita aos países mais engajamento e divulgaram que as ONGs relatam, como já sabemos há muito tempo, que há muita palavra dita, mas pouca ação.
De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os meios de transportes geram quase um quarto de todas as emissões de gás de efeito estufa. E, para o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é um setor que utiliza quase que totalmente combustíveis fósseis, necessitando urgentemente outra fonte energética pois a quantidade de emissões dobrou desde a década de 70, sendo os veículos responsáveis por 80% dessa emissão.
A mudança pode ser mais simples, com melhorias nas linhas de ônibus, de trem e de metrô, ou seja, a partir da melhora no transporte público, as pessoas deixarão seus veículos em casa e passarão a utilizar o público, reduzindo assim a emissão.
Segundo especialistas um ambiente sem meios de transporte movidos a combustíveis fósseis pode estar se aproximando. De acordo com alguns debates, os meios de transporte como veículos elétricos, navios de transporte que usam apenas combustíveis sustentáveis e aviões que voam com hidrogênio verde podem sair do papel, pois há muito investimentos públicos e privados neste setor com objetivos favoráveis ao meio ambiente.
A Declaração de Glasgow sobre Carros e Ônibus de Emissão Zero foi assinada por mais de 100 governos nacionais, cidades, estados e grandes empresas. Segundo essa declaração o a venda de motores de combustão interna deverá se encerrar até 2035 nos principais mercados e em 2040 em todo o mundo.
Porém a Alemanha, China, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos não assinaram a declaração. Toyota, Volkswagen, BMW e Nissan também se abstiveram de assinar. Ou seja, o ganho monetário é maior do que o ganho ambiental…..