A TECNOLOGIA PARA LIMPAR OS OCEANOS
Sempre assumimos que a limpeza dos oceanos era impossível, devido à vastidão das áreas em que os plásticos encontrados (principais detritos antropogênicos) são concentrados. Usando embarcações e redes para recolher o plástico de uma mancha de lixo levaria cerca de 79 mil anos e dezenas de bilhões de dólares. Além disso, tal operação poderia causar danos significativos para a vida marinha e gerar enormes quantidades de CO2 e outras emissões. Porém um estudante de 17 anos revolucionou esse pensamento e propôs uma nova tecnologia.
Mas, como funciona essa tecnologia?
- A limpeza do Oceano usará longas barreiras flutuantes, utilizando o movimento natural das correntes oceânicas para concentrar passivamente o próprio plástico.
- Praticamente toda a corrente flui abaixo dessas barreiras, descartando toda a vida marinha (flutuabilidade neutra), enquanto o plástico, que é mais leve que a água, se acumula em frente à barreira flutuante.
- Essas barreiras flutuantes, presas ao fundo do mar, são projetadas para o uso em grande magnitude, cobrindo milhões de quilômetros quadrados, sem mover um centímetro.
A pesquisa indica que o uso de uma única limpeza de uma barreira de 100 km, implantada há 10 anos, irá remover passivamente 42% da grande mancha de lixo do Pacífico.
Assista o vídeo e entenda um pouco mais como funciona essas barreiras!
Piscina para elefante!
Fuji Safari Park no Japão construiu uma piscina transparente para os elefantes permitindo aos visitantes verem claramente como os animais se movem embaixo da água. A piscina tem 65 metros de comprimento, oferecendo aos visitantes um amplo espaço para ver como esses enormes animais movem as pernas para nadar e como eles usam apenas a ponta do nariz para respirar. Os funcionários do zoológico dizem que os elefantes comem muito mais depois de nadar apenas três voltas por dia.
Dê uma olhada no incrível filme abaixo.
A expedição Atol das Rocas 2015, Projeto de Microchipagem de tartarugas marinhas, chegou ao fim. Foram ao todo 108 tartarugas microchipadas, muitas amostras biológicas coletadas além de dados interessantíssimos sobre a biologia deste animal! Todas as numerações serão inseridas em um banco de dados internacional e que terá livre acesso para consulta.
A BW Consultoria Veterinária gostaria de deixar um agradecimento especial aos pesquisadores voluntários que fizeram parte desta expedição:
- Victor Roncaglione Sousa
- Daniela Bueno Mariani
- Vanessa Schmitt
- Natália Roos
- Luciana Saraiva Filippos
- Pedro Lacerda
- Katia Silva
Sabemos, por que já vivenciamos, que não é fácil! Ainda mais trabalhar no escuro de madrugada! Obrigada…
Além disso, nossos sinceros agradecimentos a:
- Talytha Rocha Corrêa Dias
- Estevão
- Jarian Dantas
- Carlos Meirelles
- Ludmila Damasio
- Maurizélia Brito
Vocês foram fundamentais nesses meses de trabalho…
E, para finalizar nossos queridos patrocinadores:
iGUi Piscinas e Gorski Integradora
Esse projeto não sairia do papel se não fosse a ajuda financeira de vocês!
As Baleias cachalotes podem lembrar um rosto amigo por muitos anos.
O mais longo estudo de cachalotes até hoje sugere que elas nunca se esquecem de um indivíduo.
Baleias são os maiores animais que vivem nos oceanos e dentro deste grupo de animais gigantes, as cachalotes mantem um registro único: elas são o maior animal de caça com dentes.As cachalotes são predadores poderosos. Eles mergulham na escuridão do oceano profundo para caçar lulas, incluindo a lula gigante.
Elas também têm vida social rica e variada, vivem em grupos familiares e apoiam uns aos outros.A última pesquisa sugere que as grandes famílias das baleias cachalotes são tão importantes para elas como para os humanos.
“As cachalotes fêmeas são provavelmente capazes de reconhecer indivíduos e famílias, acumular conhecimento social e recordar suas histórias de interação durante longos períodos de separação” diz o Dr. Shane Gero da Universidade de Aarhus, na Dinamarca.
A pesquisa de sua equipe, publicada na revista Animal Behaviour, mostra que as cachalotes têm preferências específicas perante outros indivíduos da família, da mesma forma que podemos ter um primo ou tia favorita.
Estas preferências permanecem presentes durante anos, o que sugere que as baleias se lembrem dos seus amigos e parentes distantes, apesar de passar a maior parte de suas vidas separados.
Durante dez anos, Gero e sua equipe localizaram 20 famílias ao longo da costa da ilha caribenha de Dominica. No total, eles gastaram 3.500 horas para monitorar os animais.
Cada vez que as baleias mergulhavam para se alimentar, os pesquisadores tiraram fotos, observando que as baleias passavam a maior parte do tempo juntas. Cada indivíduo era facilmente identificado por marcas exclusivas em sua nadadeira caudal.
Ninguém havia monitorado famílias de cachalotes por tanto tempo antes, o que permitiu a equipe estabelecer um quadro detalhado de suas preferências sociais.
“A vida da família Cachalote é surpreendentemente semelhante a nossa”, diz Gero.Uma família típica consiste em cerca de sete indivíduos e pode se estender por três gerações de mulheres. Os machos vivem vidas solitárias.
Por períodos curtos, os grupos também se socializam com outras famílias.Elas ficarão juntas por alguns dias antes de cada uma seguir rotas diferentes.Essas famílias provavelmente se conhecem a mais de 10 anos (período de estudo). Todas elas moram no mesmo mar que é habitado por outras famílias de cachalotes.
“Os laços sociais são importantes”, diz Gero. Por um lado, as baleias encontram segurança com suas famílias. O ato de viver em grupos oferece proteção contra as orcas, que caçam jovens cachalotes, por exemplo.
“Em um vasto e escuro oceano, onde a presa é irregular e pouco confiável, como é para os cachalotes nômades, a coisa mais consistente em sua vida é a sua família”, diz Gero.
Os cachalotes não são mais alvo de baleeiros, hoje em dia eles enfrentam outras ameaças, como: o ruído perturbador dos navios e o perigo de se enroscar em redes de pesca.
“Elas têm vivido juntamente conosco, porém despercebidas abaixo da superfície, por gerações”, diz Gero. “A bagagem que traz a sua história deve afetar significativamente nossas metas de conservação do oceano.”
Fonte:Melissa Hogenboom BBC
Energia extraída das ondas do mar é alternativa para população carente.
A energia pode ser obtida de inúmeras formas, todavia, o grande desafio está em distribuí-las às populações carentes, de forma simples e rápida. Pensando nisso, Mario Kawano, professor de engenharia da FEI, desenvolveu um sistema a base de sucata que gera energia elétrica das ondas do mar, em seu doutorado pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
O sistema é composto por um tambor que acompanha as ondulações do mar, junto com um braço que aciona o pistão. O mecanismo é semelhante à alavanca de um sistema de bombeamento de água de poços artesanais. O pistão é ligado a um cilindro, de tal forma que fazendo o movimento de sobe e desce das ondas, puxa-se água. Posteriormente, essa água é bombeada até um reservatório a aproximadamente 20m do local, e uma mangueira solta a água para baixo, fazendo girar uma turbina semelhante a uma roda d’água, gerando energia e alimentando uma bateria.
O projeto foi construído na Ilha dos Arvoredos, no Guarujá, que está em posse da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Por estar localizada a 2km do continente, a eletricidade utilizada é proveniente do diesel, dando abertura para testar novas fontes de energia. A partir do desenvolvimento na Ilha, Kawano pode levar o sistema a outras regiões, sobretudo para pessoas carentes sem acesso a energia.
O sistema também pode usar quedas d’água no lugar das ondas do mar para girar a turbina.Checando no Google regiões isoladas da baixada santista que contêm quedas d’água, o professor procura pessoas que moram nas regiões encontradas e monta o projeto de forma totalmente gratuita. A energia obtida é de baixa produtividade, por volta de 100 a 200w, mas é suficiente pra ligar uma geladeira, luzes noturnas e carregar o celular
“Dependendo do manuseio da pessoa, o custo de instalação é barato” comenta Roberto KojiOnmori, orientador da tese. “Ele usa só peças sucateadas. O custo maior seria a bateria, que não tem como reciclar, com um valor de aproximadamente 500 reais, e o sistema elétrico, como o inversor, para tocar a geladeira, que custa entre 600 e 1000 reais. O resto é criatividade pra montar”.
A montagem do gerador elétrico nessas comunidades não conta com nenhum tipo de financiamento e os custos saem do bolso dos professores. “Fazemos para fins sociais, ganhamos mais amizade do caseiro de lá [Ilha dos alvoredo] do que outras coisas. Mario acaba arcando com custos mais pesados, que são as baterias e os inversores. Depois, contando a gasolina do carro, para chegar nos locais, sai por volta de 500 reais. A gente diluiu isso em prol do social” comenta Roberto.
Fonte: Agência Universitária de Notícias, Escola Politécnica – USP.
Estudo de CO2 na construção de piscinas
A iGUi também incentiva programas científicos, como o: “Projeto de Desenvolvimento de metodologia para cálculo comparativo das emissões de gases do efeito estufa (GEE) entre os processos de construção de piscinas em fibra de vidro (P.R.F.V.) e piscinas de concreto.” Esse projeto sob coordenação do Prof Dr. Jorge Alberto Villwock (Instituto do Meio Ambiente), Prof. João Marcelo Ketzer (Centro de Excelência em Pesquisa sobre Armazenamento de Carbono – CEPAC) e Eduardo Bandeira Maia (CEPAC) da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul,foi realizado em 2007.
Sabe-se hoje que os gases de efeito estufa (GEE), principalmente o dióxido de carbono (CO2), são os principais responsáveis pela retenção do calor e manutenção da temperatura da superfície da terra. As emissões de GEE gerados pelo homem resultam no aquecimento “anormal” da atmosfera, causando no planeta as mudanças no clima global.
Por meio de relatórios, o IPCC (sigla em inglês do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU), vem alertando ao mundo as causas e consequências das atividades humanas sobre o clima do planeta.
Há, atualmente, a correta compreensão da relação causa-efeito envolvida no aquecimento global, e, assim, ações de mitigação estão sendo cada vez mais disseminadas e implementadas, seja pela esfera pública (governos, estados e até municípios), empresarial e civil, no intuito de reduzir seu impacto no aumento da concentração de GEE na atmosfera.
As empresas estão buscando reduzir suas emissões a partir de mudanças em suas atividades, seja diretamente, através do conhecimento das fontes, por um inventario de emissões, e assim criar um portfólio de ações mitigadoras (que compreendem a adoção de processos e materiais mais eficientes e menos emissores), quanto indiretamente, ao fomentar a redução das emissões de outras esferas ou pela compensação de emissões a partir de práticas comuns de sequestro de carbono (ex. plantio de árvores).
Este projeto tem como objetivo principal a aplicação da metodologia para cálculo da quantidade de CO2 emitidos nos processos de fabricação e construção de uma piscina de 4 metros por 8 metros em plástico reforçado com fibra de vidro (P.R.F.V.), da empresa iGUi, e comparar com as emissões de GEE do método tradicional de construção de piscinas, em concreto.
As ferramentas de cálculo de emissões utilizadas pelo GHG Protocol são compatíveis com os padrões do ISO 14064, (Organização Internacional para a Padronização), e seguem os propósitos criados pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU).
A análise final dos resultados mostra uma grande diferença entre as emissões de GEE relacionadas ao processo de construção da piscina de P.R.F.V. e da piscina em concreto armado. De acordo com este estudo, a piscina em P.R.F.V. emite durante o seu processo de construção, cerca 223 kg de CO2; já a piscina construída em concreto armado emite em seu processo de construção, cerca de 7.290,2 kg de CO2. Ou seja, a piscina em concreto emite cerca de 32 vezes mais CO2 que a piscina de P.R.F.V. em seu processo construtivo.
Tabela 01 – Total de emissão de dióxido de carbono (CO2)em PRFV.
Tabela 02 – Total de dióxido de carbono (CO2) emitido na construção de uma piscina de concreto.
Sonda monitora as águas
Uma sonda capaz de monitorar as águas de reservatórios e indicar a pureza, as concentrações de oxigênio dissolvido, temperatura, turbidez, condutividade elétrica e presença de clorofila foi desenvolvida por pesquisadores das universidades federais de Minas Gerais (UFMG), Juiz de Fora (UFJF) e Viçosa (UFV). O dispositivo fica mergulhado na água em profundidades de até 30 metros e transmite os dados por uma rede sem fio baseada em ondas acústicas. Chamado de HydroNode, o equipamento mede os parâmetros que aferem a qualidade da água. Todos os dados seguem para uma central onde um software que funciona como um nó computacional reúne as informações e as disponibiliza na internet. A sonda serve também para uso na aquicultura, onde a medição do oxigênio dissolvido e pH é muito importante para a sobrevivência dos peixes, nas plataformas de petróleo, além de rios e lagos. A ideia da sonda partiu do Laboratório de Gestão de Reservatórios do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, coordenado pelo professor Ricardo Motta Coelho, e a execução foi de um grupo de pesquisadores da área de ciência da computação que contou com os professores Luiz Filipe Vieira e Marcos Vieira (UFMG), José Augusto Nacif (UFV) e Alex Vieira (UFJF).
Fonte: Revista Fapesp, Abril 2015.
PEIXES-BOIS DA AMAZÔNIA
O peixe-boi da Amazônia(Trichechusinunguis) é o menor dos peixes-bois existentes no mundo, alcançando um comprimento de 2,8 a 3,0 metros e pesando até 450 kg. Seu couro cinza escuro é extremante grosso e resistente. A maioria dos indivíduos tem uma mancha branca na região ventral. Esta característica, juntamente com a ausência de unhas nas nadadeiras peitorais, ajuda a distingui-lo do peixe-boi marinho e do africano. O peixe-boi da Amazônia é, também, o único que ocorre exclusivamente em água doce, podendo ser encontrado em todos os rios da bacia Amazônica. Alimentam-se essencialmente de plantas aquáticas e semi-aquáticas, e chegam a consumir mais de 10% do seu peso corporal em alimento por dia. Seu metabolismo é de apenas 36% daquele previsto para um mamífero placentário do mesmo porte. Isto o permite permanecer mais de 20 minutos em baixo da água, sem respirar. Cada fêmea de peixe-boi produz apenas um filhote a cada gestação e este filhote pode mamar por até dois anos. O peixe-boi da Amazônia está classificado como espécie “vulnerável” pela UICN (2000).
Os filhotes órfãos são resgatados e encaminhados para o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA/MCTI e daqui alguns anos poderão retornar à Natureza, por meio do Programa de Soltura de Peixes-bois da Amazônia, gerenciado pela Associação Amigos do Peixe-Boi – AMPA.
Esse projeto tem como objetivo resgatar, reabilitar e reintroduzir, além de incentivar a pesquisa para entender melhor a biologia e conservação dos mamíferos aquáticos da Amazônia.
O Projeto é realizado na região norte do Brasil, essencialmente no estado do Amazonas. Os principais municípios envolvidos são: Manaus, onde se localizam as bases da AMPA e do INPA, e onde é feito a reabilitação e a criação em cativeiro de peixes-bois e ariranhas resgatados em diferentes localidades da região Amazônica, além das atividades de educação ambiental, em parceria com o Laboratório de Mamíferos Aquáticos – LMA do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA/MCTI e escolas do entorno do Bosque da Ciência e Jardim Botânico de Manaus.
Bom dia,
Gostei do artigo. Bom site, informativo. Obrigado.
Boa tarde,
Bom o artigo do site. Creio que poderia abordar mais questões a respeito do que foi aqui tratado, isso ajudaria a esclarecer algumas dúvidas que tivermos.
prezado Evomaq,
Boa tarde!
Estamos a disposição para esclarecer qualquer dúvida que tenha em relação a nossa página!
Abraços,