A catástrofe de Chernobil, que aconteceu nos dias 25 e 26 de abril de 1986 em 1986 foi marcada pro uma explosão no reator nuclear na Usina Nuclear de Chernobil, perto da cidade de Pripiat, no norte da Ucrânia Soviética, próximo da fronteira com a Bielorrússia Soviética.
O acidente ocorreu durante um teste de segurança que simulava a falta de energia. Porém após vários erros, a água superaquecida foi instantaneamente transformada em vapor, causando uma explosão, sendo que o fogo só conseguiu ser controlado em 4 de maio de 1986. Os produtos lançados na atmosfera pelo incêndio precipitaram-se sobre partes da ex-União Soviética e da Europa Ocidental.
Esse acidente é considerado o mais crítico da história, e foi classificado como nível 7 (classificação máxima) na Escala Internacional de Acidentes Nucleares. Ele deixou 31 mortos (diretamente), mais de 15 mortos (indiretamente, até 2011), mais de 6.000 casos de câncer de tireoide, mais de 4.000 fatalidades a longo prazo no mundo soviético e 9.000 a 16.000 mortos devido a contaminação pela Europa, segundo a ONU.
A área se encontra isolada até hoje. Mas foi descoberto um modo de vida que se alimenta da radiação no próprio reator que explodiu. Ekaterina Dadachova e seus colegas da Albert Einstein College of Medicine em Nova York descobriram que alguns fungos podem usar uma molécula chamada melanina, um pigmento também encontrado na pele humana, para coletar a energia da radiação e usá-la para o crescimento. As três espécies encontradas, Cladosporium sphaerospermum, Cryptococcus neoformans e Wangiella dermatitidis, crescem mais rápido na presença da radiação.
Os fungos produzem o pigmento melanina, que segundo os cientistas tem a função de protegê-los de uma série de estresses ambientais. A exposição à radiação faz com que a molécula de melanina do fungo mude de forma e em laboratório as cepas de fungos sem a melanina não crescem mais rápido em resposta à radiação.
O fungo Cladosporium sphaerospermum, vai ser até testado no espaço por cientistas da universidade de Universidades de Stanford e de Charlotte, ambas norte americanas, e pesquisadores da Nasa. Ele vai ficar na Estação Espacial Internacional para ser testado sobre os microrganismos no espaço.
A natureza se reinventando e nos ajudando!