Jardim de chuva é uma depressão (queda) de um terreno que pode ser natural ou artificial, que no caso de fortes chuvas é capaz de recolher água de telhados, calçadas podendo ser de superfícies impermeáveis (que não penetra água) e permeáveis (que penetra água). Toda essa água é destinada a uma rede de drenagem subterrânea.
Mas porque “jardim”? O termo vem da aparência do projeto pois apresenta uma camada biológica, que é muito útil na filtragem de substâncias antes que elas entrem no esgoto. Na verdade, esses s também são chamados de biorretenção.
Como nas áreas urbanas a água não tem muito para onde escorrer, a captação dela é maior do que em áreas naturais, fazendo com que o ciclo de água, ou seja, hídrico seja menos eficaz.
Mas, como funciona?
O primeiro item a ser verificado é entender como a água interage com o local que estamos querendo melhorar. As chuvas são caracterizadas por um breve pico inicial com um volume alto de água e se esse volume ultrapassar a capacidade do sistema de esgoto ocorre o risco de inundações.
É nessa hora que precisamos analisar o gerenciamento de águas pluviais considerando uma análise hidrográfica completa. Pois um jardim de chuva, na sua forma mais simples é projetado para capturar a água de escoamento direcionando-a para o subsolo. Em relação as plantas o ideal é plantar espécies variadas e de plantas locais, pois elas já estão adaptadas ao local ao redor, variam de desempenho conforme mudanças climáticas nas estações do ano e tem a capacidade de absorver nutrientes minerais e metais. Outro fator fundamental são as raízes, pois o melhor desempenho é proporcional ao cumprimento das raízes.