A primeira máquina comercial do mundo para capturar dióxido de carbono diretamente do ar começou a funcionar semana passada. Ela tem a capacidade de capturar 900 toneladas de CO2 por ano – equivalente ao que é liberado de 200 carros – e canalizará o gás para ajudar a cultivar vegetais. A quantidade de CO2 capturada por 1 só máquina é muito pequena por isso a empresa responsável diz que seu empreendimento é um primeiro passo no objetivo de capturar 1% das emissões globais de CO2 do mundo. Para fazer isso, precisaria de cerca de 250 mil máquinas semelhantes em funcionamento no mundo todo.
A tecnologia, porém, não é nova. Desde a década de 50 já se sabe que a técnica de separar o CO2 do ar é possível. Mas, pela primeira vez, ela está sendo utilizada no projeto de um equipamento que deverá ser comercializado para executar a tarefa em larga escala. A máquina empurra o ar através de um sistema de filtro – usando temperaturas acima de 200 graus Fahrenheit (quase 100°C) para separar o carbono. Em seguida, bombeia esse gás para uma estufa através de um tubo subterrâneo.
Mas nem todos concordam que esse método é eficaz. Alguns especialistas argumentam que concentrar-se na remoção do CO2 já no ar é mais caro e menos eficaz do que direcionar a raiz do problema: queima de combustíveis fósseis. Por outro lado alguns ambientalistas afirmam que, neste momento no processo de aquecimento global, não podemos mais escolher os métodos de remoção de carbono que vamos empregar. Nós precisamos de todos eles. E nós precisamos deles agora.
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