Recentemente visitamos um Meliponário na Bahia e ficamos encantados!
Por isso, primeiramente vamos contar para vocês a diferença entre Meliponário e Apiário.
Mas primeiro gostaríamos de dizer que sim, o Brasil possui abelhas nativas e essas abelhas não têm ferrão!
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), as abelhas sem ferrão pertencem à subtribo Meliponina (Hymenoptera, Apidae).
São 52 gêneros e mais de 300 espécies identificadas sendo que sua distribuição ocorre pela América do Sul, América Central, Ásia, Ilhas do Pacífico, Austrália, Nova Guiné e África.
No continente americano, os meliponíneos são mais abrangentes nas florestas tropicais (mais de 60%), e elas diminuem nas baixas temperaturas, como por exemplo em direção ao Rio Grande do Sul.
Sabemos do seu papel fundamental de polinização e por isso elas são responsáveis pela polinização de 30% das espécies da Caatinga e Pantanal e até 90% das espécies da Mata Atlântica.
Além do mel em si, essas abelhas também possuem outros subprodutos das, como o geoprópolis, o pólen e a cera.
As abelhas coletam material resinoso das plantas e levam para sua colmeia, misturam com cera e barro/terra formando a geoprópolis. Ele é depositado nas paredes da colmeia com a finalidade de vedar rachaduras, delimitar as cavidades e impedir a entrada excessiva de ar e de invasores.
Algumas espécies são mais frequentemente criadas para a produção do mel, como: a uruçu do Nordeste (Melipona scutellaris), a tiúba do Maranhão (Melipona compressipes fasciculata), a jandaíra (Melipona subnitida), a uruçucinzenta (Melipona manaosensis), a mandaçaia (Melipona quadrifasciata anthidioides), Tubiba (Scaptotrigoma tubiba), Irai (Nannotrigona testaceicora) e a jataí (Tetragonisca angustula).