De acordo com a revista Fapesp, o estuário de Santos se apresenta como um dos locais com a mais alta concentração de microplásticos desde Pará até Rio Grande do Sul. Essa região recebe água de rios que atravessam diversas cidades, bem como efluentes industriais e esgoto residencial levados por emissários submarinos da região.
A variedade de microplásticos foi enorme, porém um item chamou a atenção por ser mais abundante, a fibra têxtil sintética composta por poliamidas, elastanos e poliéster, provavelmente oriunda de fábricas de tecidos, confecções e do desgaste gerado na lavagem doméstica de roupas. Muitas vezes as roupas são lavadas, mas a água não vai para o esgoto, ou seja, não recebe o devido tratamento e assim a poluição vai diretamente para os rios.
De acordo com a revista, os microplásticos podem ser divididos em dois grupos: os primários, que já são fabricados em pequenas dimensões, como pellets, granulados milimétricos empregados pela indústria de transformação plástica, e os utilizados como esfoliante em cosméticos e pastas dentárias e, os microplásticos secundários, resultado da degradação de plásticos maiores em microfragmentos. Nesse caso, as origens são as mais diversas, como: sacolas, tecidos, garrafas plásticas, bitucas de cigarro, pneus e isopor são alguns exemplos.
Veja a ilustração para entender….