Muitas vezes estamos lendo algo sobre os seres vivos e encontramos um nome comum de um ser vivo e depois um nome estranho em itálico.
O nome comum é aquele que falamos rotineiramente, por exemplo, quando encontramos uma tartaruga marinha, logo pensamos é uma tartaruga-verde, mas um outro colega diz que não, essa seria a tartaruga-aruanã. O que ambos não sabem é que estão falando da mesma tartaruga e sabemos disso pelo nome científico: Chelonia mydas.
Todo ser vivo pode ter vários nomes comuns, mas só tem um nome científico.
O nome científico é escrito em latim, pois como não é uma língua utilizada atualmente não sofre modificações. Ele é composto por duas palavras. A primeira refere-se ao gênero e a segunda a espécie propriamente dita.
Por exemplo, no Brasil todos os anos recebemos a visita do Pinguim-de-Magalhães, cujo nome científico é Spheniscus magelanicus. Mas existe um outro pinguim que vive em Galápagos, chamado Pinguim-de-Galápagos, no qual o nome científico é Spheniscus mendiculus. Notem que o primeiro nome é igual para os dois pinguins, Spheniscus, eles diferem a espécie pelo segundo nome.
Os nomes científicos são exclusivos, não existindo dois ou mais nomes científicos válidos para um mesmo ser vivo. Sendo assim, não há confusão entre os pesquisadores, pois duas espécies de animais não podem ter o mesmo nome científico.
Carlos Lineu (também conhecido como Carolus Linnaeus) foi um naturalista sueco que criou o sistema científico, sendo que essas normas são utilizadas até hoje por cientistas para nomear os seres vivos.
E, para minha surpresa, fui homenageada com o nome científico em uma espécie de parasita de tartarugas marinhas, o nome científico dele é: Desmogonius baldassinae. Coração não aguenta de emoção!!!
O incrível é que nos dias de hoje novas espécies de seres vivos são descobertas! Por isso é fundamental a preservação e conservação da nossa biodiversidade.