12/11/2021 iGUi Ecologia

Agora em novembro está acontecendo a 26ª Conferência da ONU sobre a Mudança Climática, em Glasgow. Alguns debates foram realizados e os meios de transportes mais sustentáveis foi um deles. O setor de transporte é responsável por 25% das emissões globais, deste modo, mudar esse setor exige um investimento considerável, tanto nos meios de transporte em si, como também nos combustíveis. A COP solicita aos países mais engajamento e divulgaram que as ONGs relatam, como já sabemos há muito tempo, que há muita palavra dita, mas pouca ação. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os meios…

10/11/2021 iGUi Ecologia

Recentemente levei um susto quando estava lendo um painel que iria ser apresentado em uma feira de ciências. Nele estava escrito que as aves contribuem para a coleta de lixo. É uma afirmação muito séria e triste, vindo de jovens! Nenhum animal contribui para a coleta de lixo. Mas infelizmente, é muito comum em nosso dia a dia, presenciar os animais ingerindo lixo! Alguns animais conseguem expelir esse lixo, como no caso das tartarugas marinhas, mas no caso das aves não. E, para nós médicos veterinários, conseguimos retirar o lixo de seus estômagos, seja por cirurgia, endoscopia ou até mesmo…

03/11/2021 iGUi Ecologia

A iGUi Ecologia está abrindo um edital que irá contemplar 5 (cinco) estudantes de graduação com uma bolsa de iniciação científica de R$ 500,00 mensais durante 12 meses. Neste período o aluno deverá desenvolver uma pesquisa relacionada à água (doce, salobra ou marinha), contemplando pelo menos um dos seguintes temas: Biologia aquática e marinha;Contaminação ambiental;Sustentabilidade econômica;Patologias envolvendo organismos aquáticos;Oceanografia;Limnologia;Fluviologia;Hidrogeologia;Engenharia ambiental;E áreas afins. Para se inscrever o aluno deverá estar cursando o terceiro ou quarto ano letivo (o aluno que estiver cursando o último semestre do curso não será elegível) e deverá apresentar os seguintes documentos abaixo. A falta de documentos…

28/10/2021 iGUi Ecologia

Neste mês, em Gana na África, foi redescoberto uma coruja, cujo último registro foi realizado há 150 anos. A espécie, Bubo shelleyi, foi descrita pela primeira vez 1872! Ela está entre as maiores corujas do mundo e uma das maiores corujas encontrada nas florestas tropicais africanas. O comprimento total da espécie é de 53 a 61 cm. Um indivíduo macho pesou cerca de 1,2 quilos, porém acredita-se que as fêmeas sejam maiores. Mas, vamos falar do nosso país!! Essa semana recebemos no Centro de reabilitação de animais selvagens (CRAS) a maior coruja brasileira, a coruja-jacurutu (Bubo virginianus), o mesmo gênero…

22/10/2021 iGUi Ecologia

Muitos países já passaram por vários períodos de secas, semelhantes ao que o Brasil está passando. Mas com políticas públicas, realizadas por técnicos especializados na área, conseguiram reverter essa situação. As ações desses países podem servir de exemplo ao Brasil, que desde 2013, com a pior seca dos últimos 50 anos, continua vivenciando essa problemática. Vamos ver alguns exemplos:  A Austrália, entre 1997 e 2009 teve o mais severo período de seca registrado, além de um aumento de temperatura que bateu vários recordes. Austrália Pois bem, o país investiu pesado em infraestrutura, cerca de R$ 6 bilhões. Um dos projetos…

18/10/2021 iGUi Ecologia

O córrego do Sapateiro, também conhecido como cortume ou matadouro, possui aproximadamente 6.6 quilômetros de extensão e localiza-se majoritariamente nos bairros do Ibirapuera, Vila Clementino, Vila Mariana e Itaim bibi na cidade de São Paulo. Mas você deve estar se perguntando, um córrego com nascente dentro da cidade de São Paulo? A resposta é sim! O córrego do Sapateiro tem suas nascentes na esquina entre as ruas Doutor Mario Cardim e Rio Grande, e próximo à esquina entre as ruas Botucatu e Marselhesa. Seus dois braços se unem nessas proximidades e atravessa as avenidas Ibirapuera e 23 de Maio, alimentando…

11/10/2021 iGUi Ecologia

Os moradores de Victoria, na Austrália ficaram surpresos ao acordar com vastas camadas de teias de aranha parecidas com alienígenas espalhadas por cercas e acostamentos das estradas. Uma outra cidade, Traralgon, no leste de Gippsland, sofreu muito pelas enchentes fazendo com que as populações de aranhas locais, buscassem terrenos mais altos em placas de sinalização, árvores e qualquer grama alta que possam encontrar. Quando muitas aranhas fazem isso ao mesmo tempo, elas acabam se prendendo umas às outras e podem cobrir o campo. Esse fenômeno, chamado de efeito teia, é causado por aranhas “caçadoras errantes”, que vivem no solo e…

10/10/2021 iGUi Ecologia

Já imaginou estar nadando no mar e se deparar com uma água-viva de quase 40cm? Ela existe e foi encontrada pela equipe de projeto de Monitoramento de Águas-Vivas, da Univali, na costa norte de Santa Catarina, pesando quase 5kg. Ela é encontrada somente na costa atlântica da América do Sul e oferece baixo perigo de queimaduras. Alguns caranguejos, como o caranguejo-aranha (Libinia ferreirae), são encontrados nelas, pois quando pequenos tem nas águas-vivas um local de abrigo e proteção contra predadores. A L. lucerna tem grande potencial de exploração na extração de colágeno e na culinária asiática, segundo pesquisadores da Univali,…

04/10/2021 iGUi Ecologia

Esses dias foi anunciado a extinção do pica-pau-bico-de-marfim (Campephilus principalis), mais conhecido mundialmente pelo nosso querido desenho Pica-pau! E, a nossa pergunta, mas como isso aconteceu? O pica-pau-bico-de-marfim foi descrito pela primeira vez na publicação de 1731, na Natural History of Carolina, Florida, and the Bahamas, do naturalista inglês Mark Catesby. Mas tarde, Linnaeus o descreveu na décima edição de seu Systema Naturae de 1758. O pica-pau-bico-de-marfim é um dos maiores pica-paus do mundo, medindo aproximadamente 51cm de comprimento e 76cm de envergadura, comprimento de 48 a 53 cm, pesando entre 450 a 570g. Ele se alimenta de larvas de…

01/10/2021 iGUi Ecologia

Como não ficar apreensivo com a visão de uma nuvem de poeira vindo em sua direção? Nestes dias, algumas cidades do interior do estado de São Paulo, passaram por essa experiência nada agradável. Mas o que foi que aconteceu? O fenômeno, segundo especialistas, é o efeito da combinação de ventos intensos, tempo seco e calor, durante a primavera. Ele é muito comum em países da Ásia, conhecido como “haboob”. São temporais de chuva com ventos muito fortes que quando entram em contato com o solo seco, levantam tudo, e neste período, no Brasil, o solo está seco com resquícios de…