O Pantanal é uma das maiores áreas úmidas do planeta, apesar de ser considerado o menor bioma (são tipos de ecossistemas, habitats ou comunidades biológicas com nível de homogeneidade) do Brasil. Com uma área aproximada de 240.000 km², grande parte (60%) está situado nos estados Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e o restante nos países vizinhos Bolívia e Paraguai onde é conhecido como Chaco. Devido a sua importância e diversidade ecológica o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
A região do Pantanal é um local plano com raros morros isolados que não ultrapassam 200 m de altitude. Somando isso ao solo argiloso e arenoso do local a água demora a ser absorvida e escoada formando os grandes alagados. Há dois períodos bem distintos: o da seca (de maio a setembro) e o da chuva (de outubro a abril). Mesmo na época das chuvas as áreas mais altas nunca ficam alagadas, e viram locais de refúgio para os animais. Algumas regiões ficam quase o ano todo submersas e há outras que só alagam na época chuvosa.
Tanto a fauna quanto a flora do Pantanal são bastante diversificadas, abrigando grandes mamíferos como a onça pintada, mais de 1.000 espécies de borboletas e centenas de espécies de peixes. A vegetação não é homogênea e abriga espécies das quatro regiões do Brasil: Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica.
As principais atividades econômicas da região são a agropecuária, a pesca e o turismo. Como todos os outros biomas, o Pantanal também sofre com a ação do homem, principalmente com o desmatamento para a agropecuária.