O pangolim é um mamífero que vive na Ásia e África. Possui corpo recoberto de escamas bastante características, o que se assemelha ao nosso tatu. Mas também pode ser chamado de “tamanduá escamoso”, pois se alimentam principalmente, de cupins e formigas, que captura com sua língua longa e pegajosa.

Existem oito espécies de pangolim, são elas:

• Pangolim-indiano (Manis crassicaudata)
• Pangolim-chinês (Manis pentadactyla)
• Pangolim-filipino (Manis culionensis)
• Pangolim-malaio (Paramanis javanica)
• Pangolim-gigante (Smutsia gigantea)
• Pangolim-comum (Smutsia temmincki)
• Pangolim-arborícola (Phataginus tricuspis)
• Pangolim-de-cauda-longa (Phataginus tetradactyla)

Esses animais podem ser pequenos pesando somente 1,6 kg ou podem ser bem pesados chegando a pesar 33kg. Sua coloração vai desde castanho amarelado até marrom bem escuro. Na parte dorsal do seu corpo é recoberto por escamas de queratina (proteína fibrosa que apresenta como características rigidez, elasticidade e impermeabilidade à água, como: os pelos, unhas, cascos, penas e escamas). Na parte inferior do animal não há presença de escamas. Possuem unhas grandes que ajudam a cavar formigueiros e a fazer tocas. São animais que vivem sozinhos e possuem hábitos noturnos (sua visão não é muito desenvolvida). A sua forma de defesa é se enrolar, fazendo com que seu predador não o consiga morder devido a rigidez das suas escamas.

Todas as oito espécies são protegidas por leis nos locais onde são encontradas. Porém o comercio ilegal das suas escamas crescem a cada ano.

Os pangolins viraram notícias no mundo todo depois que pesquisadores da Universidade Agrícola do Sul da China afirmaram que ele poderia ser um hospedeiro intermediário do novo coronavírus. Ainda não publicado e, portanto, é uma teoria, podendo ser verdadeiro ou não. Mas por um lado pode ajudar na sobrevivência desse animal pois, com certeza, o comercio ilegal vai ter uma queda, principalmente na China e no Vietnã.