A iGUi Ecologia disponibiliza 5 bolsas de iniciação científicas para alunos de graduação. E uma dessas bolsas está relacionado com esse tema. A pesquisa é desenvolvida pela aluna de graduação Luana Aimi da Universidade Federal de Santa Catarina.
A biorremediação é uma alternativa para a descontaminação e recuperação de um ambiente, propondo para isso o cultivo de organismos resistentes em locais poluídos buscando a remoção completa ou parcial dos contaminantes. Sendo assim, a ficorremediação encaixa-se bem nesse conceito. O uso de algas nesses ambientes tem apresentado resultados promissores para o tratamento desses locais. E é que esse projeto traz!
O sistema Algae Turf Scrubbers (ATS) consiste então em uma comunidade de algas fixas que assume um aspecto de “relva” crescendo em telas associadas à rampas inclinadas, as quais são alimentadas pela água de algum corpo hídrico contaminado, nesse caso, a Lagoa de Decantação dos Laboratório de Peixes Marinhos (LAPMAR), Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM), Laboratório de Camarões Marinhos (LCM) e Laboratório de Cultivo de Algas (LCA), todos vinculados à Universidade Federal de Santa Catarina.
A comunidade de algas limpa a água pela absorção de compostos inorgânicos e liberação de oxigênio dissolvido através da fotossíntese. Após passar pelas rampas, a água é liberada de volta a Lagoa, com menor concentração de nutrientes e maior concentração de oxigênio dissolvido, biorremediando assim o ambiente antes contaminado. Esses nutrientes ficam armazenados na biomassa que é colhida aproximadamente uma vez por semana, dependendo das condições de luz e nutrientes do local. Essa pode ser utilizada como biofertilizante, entre outras opções ainda em estudo.
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